Movimentos Estranhos II

Chegamos ao ponto de saturação máxima...é hoje a confrontação mor...já não aguentamos ouvir a cama chiar, e bater na parede...não dá....
Sim é verdade, a nossa inquilina não é muito dada a "poucos barulhos" durante o acto de fazer o amor, com o namorado/amigo dela "muito bom" (as duas palavras que ele mais usa). A primeira vez que ouvimos, ah e tal foi piadão, e rimos e rimos, mas agora torna-se desconfortável, parece que a casa está a sofrer um tremor de terra, elevado na escala de ritcher, durante mais que uns segundos...é o que dá ser desportistas...:) Somos umas boas arrendatárias, não lhe impusemos a regra das "não-visitas", mas fazer aquele barulho?! Nós quando trazemos alguém não fazemos barulho, nem nos ouvimos, e temos o quarto separado por uma parede...
Pior foi quando, num dia em que ela pensava que eu (butterfly) tinha saído para a escola e a casa estava por sua conta e risco (a coelhinha tinha ido trabalhar), acordou-me com os gritos de prazer (ou dor?), e estando eu doente e sensível a estes aspectos até fui uma querida tentando fazer com que ela percebesse que eu estava em casa, puxar autocolismo com força, fechar gaveta dos talheres com força, ir para a sala ver tv em altos berros, mas nada disso adiantou e pouco depois estava eu na sala de porta aberta e saí ela do quarto nuinha...sem nenhum véu...trauma grande trauma...